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domingo, 17 de outubro de 2010

Azeite, um aliado do coração

Conhecido há mais de cinco mil anos, o azeite era considerado por Hipócrates, o Pai da Medicina, não só alimento, mas um poderoso remédio. Na época, ele utilizava o óleo para tratar ferimentos e aliviar dores – o que sinalizava uma propriedade anti-inflamatória. Mas, nas últimas décadas, a substância oleosa extraída das azeitonas ganhou o status de aliada do coração.

Azeite, um aliado do coração Os alimentos ricos em gorduras saturadas e trans são altamente prejudiciais porque aumentam as chances do desenvolvimento da aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração e do cérebro, podendo levar a infarto e derrame.

"O consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele que prejudica o coração", explica o dr. Raul Dias Santos, cardiologista, consultor do Centro de Medicina Preventiva Einstein e professor livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

O azeite também é rico em antioxidantes, como os polifenois, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. O benefício? Efeito protetor contra uma série de doenças degenerativas, entre as quais a cardíaca.

O consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele que prejudica o coração

Outra vantagem é a grande concentração de gordura monoinsaturada – a mais benéfica para o coração – por capturar o excesso de colesterol ruim em circulação no sangue. Se comparado a outros óleos, o azeite ganha disparado na quantidade dessa gordura: ela é responsável por 77% de sua composição contra 24% presentes no óleo de soja, um dos mais utilizados no Brasil.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação



O Dia Mundial da Alimentação é a data em que entidades da sociedade civil, ministérios, governos estaduais e municipais promovem iniciativas diversas relacionadas ao tema. As Diretrizes Voluntárias Internacionais de Promoção do Direito Humano a Alimentação, aprovadas no âmbito da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) por 151 países, também definem as atividades da Semana Mundial da Alimentação, caracterizando o dia como “um momento em que o mundo volta sua atenção para a fome e a insegurança alimentar que afetam centenas de milhões de pessoas”.

O tema deste ano é Unidos contra a fome. Unidos contra a fome se torna real quando o estado e as organizações da sociedade civil e do trabalho do setor privado se unem para derrotar a pobreza, a fome e a desnutrição extrema.

Em 2009, o limite crítico de um bilhão de pessoas passavam fome no mundo foi alcançado em parte devido aos crescentes preços dos alimentos e a crise financeira mundial, segundo o diretor geral da FAO, Jacques Diouf.

Neste Dia Mundial da Alimentação 2010, quando nunca houve tantas pessoas com fome no mundo, vamos refletir sobre o futuro.

Todos têm direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Isso é que chamamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela deve ser totalmente baseada em práticas alimentares promotoras da saúde, sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

Neste contexto, nós da area de nutrição esperamos e trabalhamos para que a alimentação adequada se estenda à todos, quaisquer que sejam os níveis de necessidade, para qualquer faixa etária, sob quaisquer limites sócio-econômicos e culturais, por todas as formas de comunicação e estabelecendo, para isso, todas as parcerias necessárias. Essa é a nossa missão!

Um ótimo “Dia Mundial da Alimentação” para todos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Gengibre é tudo de bom !


Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosses, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais.
No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de “Gan Jiang” e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. Na medicina Ayurvédica, o Zingiber officinale é conhecido como “medicamento universal”.
Além desses benefícios, o gengibre também tem ação bactericida, é desintoxicante e possui poder afrodisíaco - onde seu óleo é utilizado para massagear o abdomen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp realizada em coelhos, comprovou os efeitos.
Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.
O uso na Culinária
Possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e sob diversas formas, como: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir uma forma pela outra, nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
Este último é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shooga), feitas com os rizomas jovens, são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.